FreepikSeguro imobiliário deixa de ser burocracia e se torna medida estratégica para companhias
Rossana Costa, Diretora da GEO, comenta a evolução do setor e o papel da tecnologia na mitigação de riscos e no fortalecimento das operações de crédito
19 de novembro de 2025Mercado Imobiliário
Escrito por:Isabella Toledo
Principais Insights
- O seguro deixa de ser uma etapa burocrática e passa a ser essencial para a estabilidade financeira das empresas, atuando na proteção tanto do mutuário quanto do credor, e garantindo a continuidade das operações de crédito e o fluxo de caixa.
- A digitalização do setor trouxe maior eficiência, com processos de validação de dados em tempo real e liquidação de sinistros acelerada, refletindo um mercado cada vez mais orientado à automação e à redução da intervenção manual.
- A GEO posiciona-se na vanguarda da inovação, oferecendo soluções simples e rápidas para incorporadoras, especialmente pequenas e médias, e garantindo maior eficiência e transparência no mercado imobiliário.
O seguro imobiliário já foi tratado como uma etapa burocrática e obrigatória das operações de crédito, mas essa percepção vem mudando rapidamente.
Em um mercado pressionado por riscos crescentes, exigências regulatórias, operações mais longas e margens mais sensíveis, o seguro deixa de ser um acessório e passa a assumir um papel estrutural para o financiamento, a estabilidade do fluxo de caixa e a competitividade das empresas.
Segundo Rossana Costa, Fundadora e Diretora da GEO, o seguro sempre teve uma função social fundamental, ao proteger o mutuário que assume uma dívida de longo prazo. No entanto, sua importância para o credor tornou-se ainda mais evidente à medida que as operações do setor se sofisticaram.
Para Rossana, é impensável que uma incorporadora, loteadora ou instituição financeira mantenha ou securitize créditos com vencimentos à longo prazo sem uma estrutura adequada de proteção. Essa percepção ganha força quando se observa a combinação entre duas coberturas centrais: MIP e DFI.
Enquanto o MIP protege o indivíduo - com garantia para morte, invalidez por acidente, invalidez por doença e invalidez laboral -, o DFI preserva o imóvel, assegurando cobertura para incêndios, vendavais, danos estruturais, alagamentos e inundações decorrentes de chuvas, inclusive aquelas que apólices tradicionais de multirrisco não indenizam.
A lógica dessas duas coberturas revela um equilíbrio: o seguro protege simultaneamente o mutuário e o credor, garantindo tanto a proteção social quanto a continuidade econômica da operação.
Se antes esse processo era marcado por rotinas analógicas, trocas de e-mails e planilhas, a digitalização mudou completamente o cenário. A GEO redesenhou essa experiência ao criar um modelo 100% virtual, no qual o credor consegue enviar, validar e corrigir informações em poucos minutos.
Críticas surgem automaticamente em tela, dados são validados em tempo real e pagamentos podem ser geridos de forma autônoma. A empresa também desenvolveu recursos como o validador de arquivos, que identifica inconsistências antes mesmo da etapa de faturamento, eliminando retrabalho e garantindo precisão logo nos primeiros passos.
O avanço tecnológico não beneficia apenas o credor. A página do segurado, lançada pela GEO, introduz transparência inédita para o mutuário. Com login e senha, ele acessa seus certificados mensais, acompanha a evolução do sinistro, visualiza pendências e prazos e entende com clareza quem é responsável por cada etapa.
A digitalização também transformou o processo de sinistros. Enquanto o mercado tradicional trabalha com prazos que variam de 30 a 90 dias, a GEO opera com liquidação em 15 dias corridos após a entrega da documentação.
Essa velocidade é fruto de monitoramento diário, integração com reguladoras especializadas e uma lógica de fluxo totalmente orientada para eficiência. O resultado é uma taxa praticamente nula de evasão de clientes e um crescimento contínuo da base de credores atendidos.
Os eventos climáticos extremos, como as enchentes no Rio Grande do Sul, reforçaram ainda mais a relevância desse modelo. Enquanto apólices tradicionais não cobrem danos provocados por inundações, o seguro habitacional e o seguro financeiro indenizaram todos os imóveis financiados.
A combinação entre cobertura específica e uso de tecnologia, como drones e scanners, permitiu vistorias rápidas em locais de difícil acesso, acelerando o recomeço das famílias e trazendo eficiência inédita à regulação de sinistros.
Olhando para o futuro, Rossana enxerga um setor cada vez mais orientado à automação - e a GEO se posiciona na vanguarda da inovação, lançando sua primeira API de faturamento (Application Programming Interface, ou seja, uma interface que permite a comunicação automática entre sistemas) e se preparando para operar APIs de sinistro, contratação e integração direta com os sistemas de incorporadoras, fundos, bancos e corretores.
Em sua visão, o próximo passo é uma jornada totalmente automatizada, na qual sistemas conversam entre si, reduzindo ao máximo a intervenção manual e permitindo que os recursos da empresa sejam direcionados a atividades estratégicas.
Ela destaca ainda que o mercado está pronto para uma nova etapa: levar essa tecnologia para incorporadoras pequenas e médias, que muitas vezes desconhecem a obrigatoriedade do seguro e não dispõem de estrutura para gerenciar o fluxo.
A estratégia da empresa é oferecer microserviços simples, rápidos de integrar e que não desviem o foco do incorporador daquilo que ele sabe fazer melhor: desenvolver projetos, construir, vender e transformar cidades.
Ao transformar o seguro em um aliado direto da performance, o setor deixa para trás a imagem de obrigação burocrática e assume seu real papel: o de infraestrutura essencial para o financiamento imobiliário, para a preservação de ativos e para a estabilidade dos negócios em um ambiente que exige cada vez mais previsibilidade e profissionalismo.
Em um mercado pressionado por riscos crescentes, exigências regulatórias, operações mais longas e margens mais sensíveis, o seguro deixa de ser um acessório e passa a assumir um papel estrutural para o financiamento, a estabilidade do fluxo de caixa e a competitividade das empresas.
Segundo Rossana Costa, Fundadora e Diretora da GEO, o seguro sempre teve uma função social fundamental, ao proteger o mutuário que assume uma dívida de longo prazo. No entanto, sua importância para o credor tornou-se ainda mais evidente à medida que as operações do setor se sofisticaram.
Para Rossana, é impensável que uma incorporadora, loteadora ou instituição financeira mantenha ou securitize créditos com vencimentos à longo prazo sem uma estrutura adequada de proteção. Essa percepção ganha força quando se observa a combinação entre duas coberturas centrais: MIP e DFI.
Enquanto o MIP protege o indivíduo - com garantia para morte, invalidez por acidente, invalidez por doença e invalidez laboral -, o DFI preserva o imóvel, assegurando cobertura para incêndios, vendavais, danos estruturais, alagamentos e inundações decorrentes de chuvas, inclusive aquelas que apólices tradicionais de multirrisco não indenizam.
A lógica dessas duas coberturas revela um equilíbrio: o seguro protege simultaneamente o mutuário e o credor, garantindo tanto a proteção social quanto a continuidade econômica da operação.
Se antes esse processo era marcado por rotinas analógicas, trocas de e-mails e planilhas, a digitalização mudou completamente o cenário. A GEO redesenhou essa experiência ao criar um modelo 100% virtual, no qual o credor consegue enviar, validar e corrigir informações em poucos minutos.
Críticas surgem automaticamente em tela, dados são validados em tempo real e pagamentos podem ser geridos de forma autônoma. A empresa também desenvolveu recursos como o validador de arquivos, que identifica inconsistências antes mesmo da etapa de faturamento, eliminando retrabalho e garantindo precisão logo nos primeiros passos.
O avanço tecnológico não beneficia apenas o credor. A página do segurado, lançada pela GEO, introduz transparência inédita para o mutuário. Com login e senha, ele acessa seus certificados mensais, acompanha a evolução do sinistro, visualiza pendências e prazos e entende com clareza quem é responsável por cada etapa.
A digitalização também transformou o processo de sinistros. Enquanto o mercado tradicional trabalha com prazos que variam de 30 a 90 dias, a GEO opera com liquidação em 15 dias corridos após a entrega da documentação.
Essa velocidade é fruto de monitoramento diário, integração com reguladoras especializadas e uma lógica de fluxo totalmente orientada para eficiência. O resultado é uma taxa praticamente nula de evasão de clientes e um crescimento contínuo da base de credores atendidos.
Os eventos climáticos extremos, como as enchentes no Rio Grande do Sul, reforçaram ainda mais a relevância desse modelo. Enquanto apólices tradicionais não cobrem danos provocados por inundações, o seguro habitacional e o seguro financeiro indenizaram todos os imóveis financiados.
A combinação entre cobertura específica e uso de tecnologia, como drones e scanners, permitiu vistorias rápidas em locais de difícil acesso, acelerando o recomeço das famílias e trazendo eficiência inédita à regulação de sinistros.
Olhando para o futuro, Rossana enxerga um setor cada vez mais orientado à automação - e a GEO se posiciona na vanguarda da inovação, lançando sua primeira API de faturamento (Application Programming Interface, ou seja, uma interface que permite a comunicação automática entre sistemas) e se preparando para operar APIs de sinistro, contratação e integração direta com os sistemas de incorporadoras, fundos, bancos e corretores.
Em sua visão, o próximo passo é uma jornada totalmente automatizada, na qual sistemas conversam entre si, reduzindo ao máximo a intervenção manual e permitindo que os recursos da empresa sejam direcionados a atividades estratégicas.
Ela destaca ainda que o mercado está pronto para uma nova etapa: levar essa tecnologia para incorporadoras pequenas e médias, que muitas vezes desconhecem a obrigatoriedade do seguro e não dispõem de estrutura para gerenciar o fluxo.
A estratégia da empresa é oferecer microserviços simples, rápidos de integrar e que não desviem o foco do incorporador daquilo que ele sabe fazer melhor: desenvolver projetos, construir, vender e transformar cidades.
Ao transformar o seguro em um aliado direto da performance, o setor deixa para trás a imagem de obrigação burocrática e assume seu real papel: o de infraestrutura essencial para o financiamento imobiliário, para a preservação de ativos e para a estabilidade dos negócios em um ambiente que exige cada vez mais previsibilidade e profissionalismo.