Gemini AIRadar de Mercado: PIB da construção civil deve crescer 2,7% em 2026
Expectativa de redução da taxa de juros, melhoria do crédito imobiliário e continuidade dos programas habitacionais impulsionam recuperação do setor
12 de dezembro de 2025Mercado Imobiliário
Escrito por:Isabella Toledo
O mercado de construção civil brasileiro, embora tenha enfrentado um 2025 abaixo das expectativas, apresenta sinais de recuperação para 2026, com uma projeção de crescimento de 2,7% para o PIB - impulsionada pela expectativa de redução da taxa de juros, a melhoria do crédito habitacional e a continuidade dos investimentos em moradia social.
Apesar da sensibilidade do mercado aos desafios econômicos - como a manutenção da taxa Selic pelo Banco Central em 15% - e dos obstáculos impostos pelas regulamentações municipais, especialistas destacam que o desempenho robusto do setor está fortemente ligado à continuidade dos programas habitacionais e às mudanças no cenário do financiamento imobiliário.
Em colaboração com o avanço do segmento, o governo federal planeja contratar 1 milhão de unidades para o programa Minha Casa, Minha Vida em 2026, com a meta de atingir três milhões até o final do ano.
Além disso, a Caixa Econômica Federal anunciou recentemente que permitirá novamente que clientes contratem mais de um financiamento imobiliário com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).
Adicionalmente, ações de empresas do setor de construção civil, especialmente aquelas focadas no mercado de baixa renda, lideraram as valorizações na Bolsa de Valores em 2025, refletindo a confiança do mercado nas políticas habitacionais e nas condições de financiamento.
Um dos principais focos é a revisão das regras de crowdfunding de investimento, com a extensão do prazo da consulta pública até janeiro de 2026 para permitir a participação de mais agentes do mercado na discussão da substituição da Resolução CVM 88 - mudança que visa ampliar limites de captação, inclusão de novos emissores e maior segurança jurídica para investidores e plataformas digitais.
Outros tópicos incluem ajustes nas regras de fundos de investimento, especialmente em Participação (FIPs), Fundos Imobiliários (FIIs) e fundos financeiros (FIFs). Além disso, a agenda prevê consultas públicas sobre prevenção à lavagem de dinheiro, sustentabilidade, e segurança do investidor.
Entre os destaques está o mercado de carbono, que será regulamentado pela CVM, tratando as cotas de emissão de gases de efeito estufa como valores mobiliários.
O Patria adquiriu a gestora de fundos imobiliários do Grupo RBR, garantindo o primeiro lugar no mercado de FIIs no Brasil, com R$ 38 bilhões sob gestão. Com a venda, a RBR passará a focar no público institucional e de alta renda, mantendo R$ 4 bilhões sob gestão.
A JHSF finalizou a venda de imóveis avaliados em R$ 5,2 bilhões, consolidando sua posição no mercado de alto padrão. A operação reflete a estratégia da empresa de otimizar seu portfólio e garantir maior liquidez para futuros investimentos.
O TRX Real Estate (TRXF11) está participando da criação do novo fundo imobiliário da gestora Hire Capital, que adquiriu cinco imóveis logísticos por R$ 400 milhões. Os ativos, localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro, formarão a carteira do HIRE11, e a aquisição será parcialmente paga em cotas.
A Tivio Capital captou R$ 400 milhões para adquirir cotas de FIIs de tijolo com desconto, antes do início da queda de juros. A gestora busca oferecer retorno de IPCA+9% ao ano para a cota sênior, focando em fundos com alta liquidez e previsibilidade de rendimentos.
A Flowcredi levantou R$ 35 milhões para expandir sua operação de crédito com garantia de imóvel no Brasil, atendendo à crescente demanda por soluções financeiras e visando aumentar a oferta de crédito acessível para pessoas físicas e pequenas empresas.
O Four Seasons, icônica rede de hotéis de luxo, inaugurará um novo empreendimento no Rio de Janeiro em 2029, com um investimento significativo. O hotel, localizado em uma das áreas mais procuradas da cidade, visa atrair turistas internacionais de alto poder aquisitivo e consolidar o Rio como destino de luxo.
Apesar da sensibilidade do mercado aos desafios econômicos - como a manutenção da taxa Selic pelo Banco Central em 15% - e dos obstáculos impostos pelas regulamentações municipais, especialistas destacam que o desempenho robusto do setor está fortemente ligado à continuidade dos programas habitacionais e às mudanças no cenário do financiamento imobiliário.
Em colaboração com o avanço do segmento, o governo federal planeja contratar 1 milhão de unidades para o programa Minha Casa, Minha Vida em 2026, com a meta de atingir três milhões até o final do ano.
Além disso, a Caixa Econômica Federal anunciou recentemente que permitirá novamente que clientes contratem mais de um financiamento imobiliário com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).
Adicionalmente, ações de empresas do setor de construção civil, especialmente aquelas focadas no mercado de baixa renda, lideraram as valorizações na Bolsa de Valores em 2025, refletindo a confiança do mercado nas políticas habitacionais e nas condições de financiamento.
Para 2026, CVM foca em crowdfunding e FIIs
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) definiu sua Agenda Regulatória para 2026, intensificando esforços para modernizar o mercado de capitais e ampliar o acesso a diferentes instrumentos de investimento.Um dos principais focos é a revisão das regras de crowdfunding de investimento, com a extensão do prazo da consulta pública até janeiro de 2026 para permitir a participação de mais agentes do mercado na discussão da substituição da Resolução CVM 88 - mudança que visa ampliar limites de captação, inclusão de novos emissores e maior segurança jurídica para investidores e plataformas digitais.
Outros tópicos incluem ajustes nas regras de fundos de investimento, especialmente em Participação (FIPs), Fundos Imobiliários (FIIs) e fundos financeiros (FIFs). Além disso, a agenda prevê consultas públicas sobre prevenção à lavagem de dinheiro, sustentabilidade, e segurança do investidor.
Entre os destaques está o mercado de carbono, que será regulamentado pela CVM, tratando as cotas de emissão de gases de efeito estufa como valores mobiliários.
Mercado segue aquecido na reta final de 2025
A Cyrela planeja distribuir R$ 2,5 bilhões em bônus de ações como estratégia para evitar a taxação de dividendos. A ação visa otimizar a tributação e reforçar a competitividade da empresa.O Patria adquiriu a gestora de fundos imobiliários do Grupo RBR, garantindo o primeiro lugar no mercado de FIIs no Brasil, com R$ 38 bilhões sob gestão. Com a venda, a RBR passará a focar no público institucional e de alta renda, mantendo R$ 4 bilhões sob gestão.
A JHSF finalizou a venda de imóveis avaliados em R$ 5,2 bilhões, consolidando sua posição no mercado de alto padrão. A operação reflete a estratégia da empresa de otimizar seu portfólio e garantir maior liquidez para futuros investimentos.
O TRX Real Estate (TRXF11) está participando da criação do novo fundo imobiliário da gestora Hire Capital, que adquiriu cinco imóveis logísticos por R$ 400 milhões. Os ativos, localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro, formarão a carteira do HIRE11, e a aquisição será parcialmente paga em cotas.
A Tivio Capital captou R$ 400 milhões para adquirir cotas de FIIs de tijolo com desconto, antes do início da queda de juros. A gestora busca oferecer retorno de IPCA+9% ao ano para a cota sênior, focando em fundos com alta liquidez e previsibilidade de rendimentos.
A Flowcredi levantou R$ 35 milhões para expandir sua operação de crédito com garantia de imóvel no Brasil, atendendo à crescente demanda por soluções financeiras e visando aumentar a oferta de crédito acessível para pessoas físicas e pequenas empresas.
O Four Seasons, icônica rede de hotéis de luxo, inaugurará um novo empreendimento no Rio de Janeiro em 2029, com um investimento significativo. O hotel, localizado em uma das áreas mais procuradas da cidade, visa atrair turistas internacionais de alto poder aquisitivo e consolidar o Rio como destino de luxo.