
Influenciadores digitais orientam as decisões de compra no Brasil
Pesquisa da Brain analisa o impacto das redes sociais na jornada de consumo entre diferentes gerações
10 de outubro de 2025Mercado Imobiliário
Por Isabella Toledo
Em um cenário em que a atenção do consumidor vai do feed ao funil de compra em poucos cliques, entender quem influencia - e em qual plataforma - é essencial para o planejamento de comunicação.
A pesquisa nacional da Brain Inteligência Estratégica traz dados claros sobre o tema, medindo o peso de cada canal e formato na jornada do consumidor brasileiro e orientando decisões de mídia, conteúdo e parcerias com influenciadores.
Busca primeiro, social depois
A jornada de compra ainda nasce no buscador: o Google é o primeiro canal para procurar produtos e serviços (59% como principal; 67% em resposta múltipla). O Instagram aparece em segundo lugar (18%/34%) e a IA generativa (ChatGPT) já desponta no radar, ainda que minoritária.
Onde está a atenção
O Instagram segue como a grande vitrine digital: 59% dos brasileiros o citam como principal plataforma para entretenimento e informação; em resposta múltipla, 76% o incluem entre as utilizadas. Entre os mais velhos, ganham relevância WhatsApp, Facebook e YouTube.
Para consumir conteúdo de marcas e influenciadores, o Instagram volta ao topo (59% como principal; 67% no total). O TikTok ainda é menor, mas dobra sua relevância nesse recorte: 10% o indicam como principal para conteúdos sobre marcas - 2x o peso que tem em entretenimento/informação.
Influência existe, e varia por categoria
Quase 4 em cada 10 brasileiros (39%) afirmam já ter comprado por recomendação de influenciadores - a taxa chega a 51% na geração Z e cai a 15% entre baby boomers. Ainda assim, preço e reputação da marca seguem decisivos, e a publicidade tradicional mantém maior relevância agregada que a recomendação de influenciadores.
O que isso significa para as marcas - e para o mercado imobiliário
Para marcas que pretendem converter atenção em negócio, a estratégia precisa nascer segmentada por geração: falar com gen Z e Y implica investir em vídeos curtos, demonstrações objetivas e incentivos táticos, enquanto millennials e boomers respondem melhor a conteúdos mais explicativos, comparativos e ancorados em reputação institucional - inclusive com nutrição via WhatsApp e presença consistente em Instagram e YouTube.
Do ponto de vista de jornada, as redes sociais trabalham a descoberta, mas o aprofundamento e a validação tendem a migrar para a busca, sites e conteúdos mais densos, papel em que o Google permanece insubstituível.
Na mensuração, vale calibrar expectativas: a influência de criadores de conteúdo aparece muitas vezes como “assistente” na trajetória de decisão, interagindo com fatores determinantes tradicionais, como preço e reputação.
Para aprofundar como influenciadores digitais moldam hábitos de consumo no Brasil, confira o conteúdo completo produzido pela Brain clicando aqui.
Em um cenário em que a atenção do consumidor vai do feed ao funil de compra em poucos cliques, entender quem influencia - e em qual plataforma - é essencial para o planejamento de comunicação.
A pesquisa nacional da Brain Inteligência Estratégica traz dados claros sobre o tema, medindo o peso de cada canal e formato na jornada do consumidor brasileiro e orientando decisões de mídia, conteúdo e parcerias com influenciadores.
Busca primeiro, social depois
A jornada de compra ainda nasce no buscador: o Google é o primeiro canal para procurar produtos e serviços (59% como principal; 67% em resposta múltipla). O Instagram aparece em segundo lugar (18%/34%) e a IA generativa (ChatGPT) já desponta no radar, ainda que minoritária.
Onde está a atenção
O Instagram segue como a grande vitrine digital: 59% dos brasileiros o citam como principal plataforma para entretenimento e informação; em resposta múltipla, 76% o incluem entre as utilizadas. Entre os mais velhos, ganham relevância WhatsApp, Facebook e YouTube.
Para consumir conteúdo de marcas e influenciadores, o Instagram volta ao topo (59% como principal; 67% no total). O TikTok ainda é menor, mas dobra sua relevância nesse recorte: 10% o indicam como principal para conteúdos sobre marcas - 2x o peso que tem em entretenimento/informação.
Influência existe, e varia por categoria
Quase 4 em cada 10 brasileiros (39%) afirmam já ter comprado por recomendação de influenciadores - a taxa chega a 51% na geração Z e cai a 15% entre baby boomers. Ainda assim, preço e reputação da marca seguem decisivos, e a publicidade tradicional mantém maior relevância agregada que a recomendação de influenciadores.
O que isso significa para as marcas - e para o mercado imobiliário
Para marcas que pretendem converter atenção em negócio, a estratégia precisa nascer segmentada por geração: falar com gen Z e Y implica investir em vídeos curtos, demonstrações objetivas e incentivos táticos, enquanto millennials e boomers respondem melhor a conteúdos mais explicativos, comparativos e ancorados em reputação institucional - inclusive com nutrição via WhatsApp e presença consistente em Instagram e YouTube.
Do ponto de vista de jornada, as redes sociais trabalham a descoberta, mas o aprofundamento e a validação tendem a migrar para a busca, sites e conteúdos mais densos, papel em que o Google permanece insubstituível.
Na mensuração, vale calibrar expectativas: a influência de criadores de conteúdo aparece muitas vezes como “assistente” na trajetória de decisão, interagindo com fatores determinantes tradicionais, como preço e reputação.
Para aprofundar como influenciadores digitais moldam hábitos de consumo no Brasil, confira o conteúdo completo produzido pela Brain clicando aqui.